Você conhece esse personagem tão bem, como é levá-la através dessa mudança enorme quando ela se transforma em uma vampira?
Kristen: Isso se sentiu bacana. Foi muito estranho. Foi um processo tão longo de dois filmes sendo gravados ao mesmo tempo como se fossem um. Você grava, obviamente, fora de ordem e fica indo e voltando entre Bella grávida, humana e vampira. Tem tantas versões diferentes da Bella nisso, é insano. Foi uma experiência estranha andando no set pela primeira vez que fiz uma cena como vampira porque assisti todos em minha volta fazendo isso o tempo todo. Isso me faz soar tão boba, mas Bella vampira realmente é meu personagem favorito – ela é muito representativa de uma matriarca.
Ela é muito intuitiva em quase um nível de vidente e ninguém nunca percebe, o que é bem interessante. Talvez isso diga algo sobre Stephenie, que ela não recebe respeito por todas as suas fodásticas qualidades. E isso também é uma das coisas que faz (o papel de) Bella ser atraente para mim – é algo que gosto sobre isso. E acho que é bacana ver ela finalmente conseguir o que quer. Provavelmente essa é a melhor coisa, mesmo se soa simples e indulgente, motivo pelo qual a coisa é criticada o tempo todo. É legal ver as pessoas sendo felizes. E ela realmente – se interpretei certo – nasceu para estar onde ela está.
Você está filmando Snow White and the Huntsman agora, o que projeta a Branca de Neve como uma princesa guerreira. Como é o estilo de luta dela?
Kristen: Sem querer desvalorizar de forma alguma, mas é difícil fazer um herói de ação que é também a pessoa de mais compaixão na terra. Você não pode odiar. Você simboliza corações partidos, como diabos você faz um filme de ação assim? Ela é meio que o ultimo fio de esperança para sua gente. Ela tem essa conexão espiritual com seu povo – ela realmente sente coisas – então de verdade não podemos nos identificar. Tive algumas experiências de abrir os olhos nesse filme. Acho que para realmente se importar por algo não é apenas se colocar lá nessa situação esteticamente e então dizer “Ai meu Deus, me sinto tão mal por eles.” É realmente não pensar em você mesma.
A forma que você luta é que você deve derrotar qualquer coisa que machuque seu povo. Basicamente, eu estou lutando contra o mal – estou lutando contra os mais malvados filhos de uma put* – e está ok que eles estejam morrendo. É tortura. Literalmente é tortura. Ela absolutamente não sente prazer em machucar algo nunca. Estou exausta agora e pensando “A coisa de luta está chegando, talvez não será tão ruim assim.” Então percebi que provavelmente serão minhas cenas mais emotivas porque estou matando pessoas e sou a Branca de Neve. É uma forma muito fodástica de lidar com um filme onde tanta gente morre. Não que eu esteja criticando filmes violentos – eu adoro eles em geral, mas é bacana fazer isso dessa maneira.
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